Deus, fatalidade e tragédias, ou ainda: se Deus existe (ou é bom), porque há tantas tragédias no mundo? Qual a razão disso? E a pergunta que todos se fazem: onde estava Deus nessas horas?
Pois é, moçada. No post de hoje vamos abordar essas perguntas que nos deixam meio sem resposta às vezes porque, não raro, nos falta um bom conhecimento da palavra. Este e os próximos dois assuntos que irei postar retratam esse tipo de pergunta que muitas vezes ouvimos e não sabemos ao certo responder. Vamos lá, então.
"Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que se encontram na Dispersão, saudações. Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes." (Tg. 1:1-4)
As tragédias e fatalidades são parte da nossa vida. Acontecimentos desagradáveis, funestos, inevitáveis que mudam a nossa vida da noite pro dia. Num dia vemos alguém que amamos tão bem, sorridente, e em poucas horas vemos a vida dessa pessoa ser levada. Encontramos com um amigo e ficamos sabendo alguns dias depois que ele sofreu um acidente gravíssimo.
Todas estas são situações que nos geram sofrimento. Diante delas, muitos se perguntam: "Onde estava Deus?" ou "Porque Deus deixou isso acontecer?"; em última instância estes questionamentos parecem perguntar: se Deus é tão bom, porque existe tanto sofrimento no mundo?
Gostaria de iniciar pensando em pressupostos que estão por trás dessas perguntas. Um deles indica em ver o sofrimento como um "inimigo". Isso parece óbvio, não é? Sofrimento = ruim. Mas será que é sempre assim que devemos interpretá-lo? Devemos lembrar que estamos num contexto de relativismo pós-positivista que diz que o "bem da pessoa" é a razão última de tudo, ou seja, você pode fazer o que bem entender ou crer no que quiser se isto te deixar bem. Mas nem todos pensam assim, mesmo no mundo não cristão.Vou dar um exemplo.
Vocês sabem a principal diferença entre os super-heróis ocidentais e os super-heróis orientais? Via de regra, o que acontece: o herói ocidental é um cara normal ou subjugado, então de repente (mágica, experimento, etc.) ele ganha poderes da noite pro dia e com isso derrota os vilões. Nos desenhos orientais, o herói é um cara normal também, subjugado, que vive situações humilhantes; aí, ele resolve que não quer mais que isso se repita, então ele treina, passa por muito sofrimento e depois volta e ganha de todo mundo, porque se esforçou pra isso.
Isso serve pra demonstrar que nem todos enxergam o sofrimento da mesma forma. Devemos fugir da lógica contemporânea que prega que "não devemos mais sofrer", que enxerga o sofrimento como um mal a ser expurgado totalmente da terra. É isso que Tiago insta aos cristãos quando escreve no verso 2: "tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações".
A gente olha o texto e parece ser fácil alguém falar: "não tem problema sofrer", quando está tudo bem. Mas este não era o contexto de Tiago. Olha o verso 1: "às doze tribos que se encontram na Dispersão". Este era um contexto de sofrimento para os cristãos, visto que a perseguição à Igreja Primitiva fez com que não pudessem mais reunir-se em comunidades como faziam até então. Ele também estava em sofrimento.
Muitos movimentos (ditos) evangélicos contemporâneos rechaçam também o sofrimento como se fosse fruto de ação demoníaca ou de pecado. Mas 1) já vimos que não é bem assim (nos outros posts) e 2) a Bíblia não prega uma vida sem sofrimento aqui nesta terra, vejam:
Mas, e a Bíblia? Ela fala alguma coisa sobre desastres? Sim. Jesus ensinou sobre isso em Lc. 13:1-9:
Continuando o texto, Jesus traz à tona uma fatalidade: a queda da torre de Siloé sobre alguns habitantes de Jerusalém. Mais uma vez, Jesus foca em arrependimento, não em ficar querendo encontrar culpados ou justificativas.
Porque Jesus faz isso? Em primeiro lugar porque nós não podemos ser juízes no lugar de Deus. A prerrogativa básica do julgamento do juiz é o total conhecimento dos fatos e a capacidade de emitir sentença imparcial, algo que nenhum de nós (visto que não temos todo o conhecimento das coisas e tampouco somos capazes de não nos deixar levar por nossos sentimentos ou pressupostos) conseguiria fazer.
Depois, Jesus segue contando uma parábola que parece não ter nada a ver com o que eles estava discutindo. Mas tem sim! Veja que no caso das duas tragédias citadas, Jesus está sempre ressaltando o tempo que nós temos aqui, a urgência do arrependimento (aos incrédulos que o ouviam).
A parábola da vinha está aí para nos alertar sobre o tempo que nós temos aqui, em especial o tempo "emprestado" por Deus (pensando na parábola como o ano extra concedido) para que possamos frutificar, para que possamos fazer alguma coisa útil!
Jesus lembra dessas tragédias para nos lembrar da nossa fragilidade. Ele quer que nós lembremos que antes de querer procurar culpados ou justificativas, nossa verdadeira preocupação deve ser com o que nós podemos ou devemos fazer.
É claro que não devemos ficar insensíveis a elas: "O que escarnece do pobre insulta ao que o criou; o que se alegra da calamidade não ficará impune." (Pv. 17:5). Mas Jesus está nos alertando que todas essas tragédias têm um propósito. E aí chegamos num ponto crítico, a pergunta fatal: para quê sofrer?
Na Sua soberania, Deus permite que situações aconteçam para o nosso crescimento. Por isso, o sofrimento deve servir também para produzir frutos para a glória de Deus. Quantas vezes já não ouvimos relatos de pessoas que passaram e superaram dificuldades tremendas e isso não nos serve de incentivo, encorajamento?
Logo, a conclusão que chegamos é que as catástrofes servem para manifestar a glória de Deus. Demonstram que em pleno século XXI o homem não domina a natureza, aponta para sua fragilidade. Nós cristãos não precisamos ficar defendendo a "causa" de Deus, não temos como pensar como ele! O nosso foco deve estar buscar e levar o arrependimento a quem não o tem.
Aliás, cabe lembrar que mesmo em tempos de tragédias, os "micro-gerenciamentos" de Deus, os seus livramentos, não estão esquecidos. São como dois lados da mesma moeda: as tragédias nos fazem pensar no juízo de Deus (e a nossa fragilidade) e ao mesmo tempo nos atos de misericórdia e livramento que Ele nos dá.Por incrível que pareça, tragédias levam verdadeiros crentes a orar e agradecer a Deus. Levam a exercer misericórdia com os que estão sofrendo, seja por meio de bênçãos materiais ou espirituais.
Vocês lembram do tsunami de 2004? Aquela tragédia devastadora na região do Índico? Vou citar alguns trechos da carta de Arul, Coordenador do Hospital Christian Fellowship no Sul da Ásia, enviada a todas as organizações e pessoas que ajudavam as vítimas do tsunami (veja na íntegra aqui), olha como ele inicia:
No fundo, porém, parece que nós chegamos a uma triste conclusão: estamos destinados a uma vida de sofrimento. Esta é a norma aqui na terra. Parece um triste destino, uma conclusão desesperançosa. Mas a Bíblia nos ensinou algumas coisas: este sofrimento vem para o nosso bem, para o nosso crescimento; estas provações, tragédias, fatalidades pelas quais passamos, nos ajudam a glorificar o no nome de Cristo.
Assim foi a vida de Jesus. Ele sofreu, ele passou pelas provações as mais terríveis. Suportou a humilhação da encarnação, a humilhação da cruz, tudo pelo grande amor com o qual nos amou. A Bíblia não é apenas um livro fatalista, que aponta para a fragilidade da condição humana; a Palavra de Deus é a fonte da nossa esperança:
Use a apologética, a defesa da nossa fé, a razão da nossa esperança para proclamar esta verdade àqueles que um dia te questionarem. Aproveite as oportunidades, use seu tempo "emprestado" para frutificar para o reino de Deus. Este é o objetivo último de todos estes posts. Espero que seja o seu também.
Seja Deus vosso guia e vossa luz.
A Ele, para sempre, toda a glória.
Todas estas são situações que nos geram sofrimento. Diante delas, muitos se perguntam: "Onde estava Deus?" ou "Porque Deus deixou isso acontecer?"; em última instância estes questionamentos parecem perguntar: se Deus é tão bom, porque existe tanto sofrimento no mundo?
Gostaria de iniciar pensando em pressupostos que estão por trás dessas perguntas. Um deles indica em ver o sofrimento como um "inimigo". Isso parece óbvio, não é? Sofrimento = ruim. Mas será que é sempre assim que devemos interpretá-lo? Devemos lembrar que estamos num contexto de relativismo pós-positivista que diz que o "bem da pessoa" é a razão última de tudo, ou seja, você pode fazer o que bem entender ou crer no que quiser se isto te deixar bem. Mas nem todos pensam assim, mesmo no mundo não cristão.Vou dar um exemplo.
Vocês sabem a principal diferença entre os super-heróis ocidentais e os super-heróis orientais? Via de regra, o que acontece: o herói ocidental é um cara normal ou subjugado, então de repente (mágica, experimento, etc.) ele ganha poderes da noite pro dia e com isso derrota os vilões. Nos desenhos orientais, o herói é um cara normal também, subjugado, que vive situações humilhantes; aí, ele resolve que não quer mais que isso se repita, então ele treina, passa por muito sofrimento e depois volta e ganha de todo mundo, porque se esforçou pra isso.
Isso serve pra demonstrar que nem todos enxergam o sofrimento da mesma forma. Devemos fugir da lógica contemporânea que prega que "não devemos mais sofrer", que enxerga o sofrimento como um mal a ser expurgado totalmente da terra. É isso que Tiago insta aos cristãos quando escreve no verso 2: "tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações".
A gente olha o texto e parece ser fácil alguém falar: "não tem problema sofrer", quando está tudo bem. Mas este não era o contexto de Tiago. Olha o verso 1: "às doze tribos que se encontram na Dispersão". Este era um contexto de sofrimento para os cristãos, visto que a perseguição à Igreja Primitiva fez com que não pudessem mais reunir-se em comunidades como faziam até então. Ele também estava em sofrimento.
Muitos movimentos (ditos) evangélicos contemporâneos rechaçam também o sofrimento como se fosse fruto de ação demoníaca ou de pecado. Mas 1) já vimos que não é bem assim (nos outros posts) e 2) a Bíblia não prega uma vida sem sofrimento aqui nesta terra, vejam:
"Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo." (Jo. 16:33)
"fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus." (At. 14:22)
"a fim de que ninguém se inquiete com estas tribulações. Porque vós mesmos sabeis que estamos designados para isto; pois, quando ainda estávamos convosco, predissemos que íamos ser afligidos, o que, de fato, aconteceu e é do vosso conhecimento." (I Ts. 3:3-4)O sofrimento, como a própria Bíblia demonstra, é parte da vida humana e da peregrinação cristã nem se fala então. Logo, o primeiro passo é parar de interpretar a realidade da mesma forma que os incrédulos fazem e começar a pensar do mesmo modo que Jesus.
"Naquela mesma ocasião, chegando alguns, falavam a Jesus a respeito dos galileus cujo sangue Pilatos misturara com os sacrifícios que os mesmos realizavam.Vamos destrinchar um pouco o texto. Logo no começo alguns chegaram a Jesus falando de uma tragédia gerada por homens (vs. 1-3), quando Pilatos cometera uma atrocidade contra os galileus, assassinando-os sem motivo. Olha só como Jesus responde: "Vocês estão achando que aqueles que foram mortos eram mais pecadores por causa disso?"; Jesus, ao invés de ficar tentando achar culpados foca em arrependimento, ele destaca a necessidade do homem de cuidar de si mesmo.
Ele, porém, lhes disse: Pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem padecido estas coisas? Não eram, eu vo-lo afirmo; se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis. Ou cuidais que aqueles dezoito sobre os quais desabou a torre de Siloé e os matou eram mais culpados que todos os outros habitantes de Jerusalém? Não eram, eu vo-lo afirmo; mas, se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis.
Então, Jesus proferiu a seguinte parábola: Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e, vindo procurar fruto nela, não achou. Pelo que disse ao viticultor: Há três anos venho procurar fruto nesta figueira e não acho; podes cortá-la; para que está ela ainda ocupando inutilmente a terra? Ele, porém, respondeu: Senhor, deixa-a ainda este ano, até que eu escave ao redor dela e lhe ponha estrume. Se vier a dar fruto, bem está; se não, mandarás cortá-la."
Continuando o texto, Jesus traz à tona uma fatalidade: a queda da torre de Siloé sobre alguns habitantes de Jerusalém. Mais uma vez, Jesus foca em arrependimento, não em ficar querendo encontrar culpados ou justificativas.
Porque Jesus faz isso? Em primeiro lugar porque nós não podemos ser juízes no lugar de Deus. A prerrogativa básica do julgamento do juiz é o total conhecimento dos fatos e a capacidade de emitir sentença imparcial, algo que nenhum de nós (visto que não temos todo o conhecimento das coisas e tampouco somos capazes de não nos deixar levar por nossos sentimentos ou pressupostos) conseguiria fazer.
Depois, Jesus segue contando uma parábola que parece não ter nada a ver com o que eles estava discutindo. Mas tem sim! Veja que no caso das duas tragédias citadas, Jesus está sempre ressaltando o tempo que nós temos aqui, a urgência do arrependimento (aos incrédulos que o ouviam).
A parábola da vinha está aí para nos alertar sobre o tempo que nós temos aqui, em especial o tempo "emprestado" por Deus (pensando na parábola como o ano extra concedido) para que possamos frutificar, para que possamos fazer alguma coisa útil!
Jesus lembra dessas tragédias para nos lembrar da nossa fragilidade. Ele quer que nós lembremos que antes de querer procurar culpados ou justificativas, nossa verdadeira preocupação deve ser com o que nós podemos ou devemos fazer.
É claro que não devemos ficar insensíveis a elas: "O que escarnece do pobre insulta ao que o criou; o que se alegra da calamidade não ficará impune." (Pv. 17:5). Mas Jesus está nos alertando que todas essas tragédias têm um propósito. E aí chegamos num ponto crítico, a pergunta fatal: para quê sofrer?
"sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes." (Tg. 1:3-4)O texto é muito claro. A provação tem um objetivo, um propósito. O caminho é simples: perseverança leva a um crescimento, moldado pela fé. Ela visa nos melhorar, como a pressão, a força aplicada sobre um vaso quebrado para que ele seja aperfeiçoado.
Na Sua soberania, Deus permite que situações aconteçam para o nosso crescimento. Por isso, o sofrimento deve servir também para produzir frutos para a glória de Deus. Quantas vezes já não ouvimos relatos de pessoas que passaram e superaram dificuldades tremendas e isso não nos serve de incentivo, encorajamento?
Logo, a conclusão que chegamos é que as catástrofes servem para manifestar a glória de Deus. Demonstram que em pleno século XXI o homem não domina a natureza, aponta para sua fragilidade. Nós cristãos não precisamos ficar defendendo a "causa" de Deus, não temos como pensar como ele! O nosso foco deve estar buscar e levar o arrependimento a quem não o tem.
Aliás, cabe lembrar que mesmo em tempos de tragédias, os "micro-gerenciamentos" de Deus, os seus livramentos, não estão esquecidos. São como dois lados da mesma moeda: as tragédias nos fazem pensar no juízo de Deus (e a nossa fragilidade) e ao mesmo tempo nos atos de misericórdia e livramento que Ele nos dá.Por incrível que pareça, tragédias levam verdadeiros crentes a orar e agradecer a Deus. Levam a exercer misericórdia com os que estão sofrendo, seja por meio de bênçãos materiais ou espirituais.
Vocês lembram do tsunami de 2004? Aquela tragédia devastadora na região do Índico? Vou citar alguns trechos da carta de Arul, Coordenador do Hospital Christian Fellowship no Sul da Ásia, enviada a todas as organizações e pessoas que ajudavam as vítimas do tsunami (veja na íntegra aqui), olha como ele inicia:
"Deus é Bom! Deus é Gracioso! Deus é Generoso! Deus é Ótimo!
Obrigado
Muito obrigado por todas as expressões de amor e preocupação e cuidado para conosco e com todas as nações que foram atingidas pelas ondas do maremoto. O que uma devastação tem causado!"
"Alguns de vocês perguntaram sobre nossas colegas. Sim, alguns de nossos caros amigos perderam alguns de seus queridos. Uma doutora perdeu sete de sua família, incluindo os pais. Outro perdeu cinco membros de sua família. Muitos crentes também morreram. Um pastor, enquanto ajudava as pessoas mais velhas de sua igreja, perdeu a esposa e dois filhos. Deus está os confortando. Muitas crianças também morreram. Há muitos outros bastante afetados."
"Estamos envolvidos com o auxílio médico e trabalhando na coordenação com a Aliança Evangélica Nacional do Sri Lanka (afiliada a WEF). Foi muito tocante ministrar a centenas de refugiados e também ministrar ao Corpo de Cristo nessas áreas. Pudemos ver como a palavra de Deus causou tanto impacto e os animou. É muito difícil saber como coordenar, apesar disso Deus está ajudando."
"Em nossa viagem para o Oriente, eu fui secretamente e surpreendentemente tocado por como Deus provê. De pessoas a veículos, a acomodações, a remédios, a refeições, a aberturas, a finanças. Foi simplesmente muito, muito precioso."
"'Aquele que não poupou a seu próprio filho, antes por todos nós o entregou, porventura não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?".Romanos 8:32Meu Deus! É absolutamente inacreditável aos olhos humanos que um homem que vê a tragédia fazer desmoronar sua realidade da noite pro dia estar tão grato perante Deus! Aos ímpios que buscariam atacar este mesmo Deus, o cristão busca trazer a verdadeira paz! Esta é o verdadeiro propósito de toda e qualquer tragédia. Arul entendeu isso muito bem e soube utilizar este momento para glorificar ao Senhor Deus. Tanto, que até hoje seu testemunho fala alto.
Ore por sabedoria para saber como coordenar as coisas aqui com respeito ao trabalho médico.
Obrigado de novo por toda essa expressão de amor, preocupação e ajuda.
Com muito amor,
Arul & Ranji; Família da HCF"
No fundo, porém, parece que nós chegamos a uma triste conclusão: estamos destinados a uma vida de sofrimento. Esta é a norma aqui na terra. Parece um triste destino, uma conclusão desesperançosa. Mas a Bíblia nos ensinou algumas coisas: este sofrimento vem para o nosso bem, para o nosso crescimento; estas provações, tragédias, fatalidades pelas quais passamos, nos ajudam a glorificar o no nome de Cristo.
Assim foi a vida de Jesus. Ele sofreu, ele passou pelas provações as mais terríveis. Suportou a humilhação da encarnação, a humilhação da cruz, tudo pelo grande amor com o qual nos amou. A Bíblia não é apenas um livro fatalista, que aponta para a fragilidade da condição humana; a Palavra de Deus é a fonte da nossa esperança:
"Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados. Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós." (Rm. 8:17-18)Nossa verdadeira esperança não se resume a esta terra, aos sofrimentos do tempo presente. Nós temos uma esperança e uma promessa que faz com que o que passamos agora seja ínfimo, se comparado ao que o Senhor tem guardado para nós.
Use a apologética, a defesa da nossa fé, a razão da nossa esperança para proclamar esta verdade àqueles que um dia te questionarem. Aproveite as oportunidades, use seu tempo "emprestado" para frutificar para o reino de Deus. Este é o objetivo último de todos estes posts. Espero que seja o seu também.
Seja Deus vosso guia e vossa luz.
A Ele, para sempre, toda a glória.
S. D. G.
Excelente texto! Muito edificante!
ResponderExcluirEstá difícil no presente momento aguentar tudo de errado e tudo contra mim, mas Jesus o Cristo disse no mundo tereis aflições mas não temas eu venci o mundo.
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