Fala pessoal! No último post introduzimos o estudo da Escatologia, o estudo dos "últimos tempos". Vamos dar continuidade, partindo da premissa básica que postulamos: que a escatologia não se resume ao Apocalipse, mas perpassa todo o conteúdo bíblico. Dito isto, o post de hoje será sobre o sermão profético de Jesus, registrado em Mateus 24:1-31. Não vou postar o texto todo, mas seria muito interessante o leitor ler, para se situar melhor.
O sermão profético de Jesus em Mt. 24 não é uma descrição cronológica de fatos e tampouco trata de um movimento linear, mas refere-se a acontecimentos que estavam para acontecer (no tempo dos discípulos) e outros que aconteceriam num futuro mais distante. Vamos ver 3 destes acontecimentos: 1) O princípio das dores; 2) A grande tribulação; e 3) A segunda vinda. Não vamos necessariamente nos aprofundar neles, isto ocorrerá em outros posts, mas vamos dar um panorama da visão escatológica de Jesus, exposta em Mt. 24.
O sermão profético de Jesus em Mt. 24 não é uma descrição cronológica de fatos e tampouco trata de um movimento linear, mas refere-se a acontecimentos que estavam para acontecer (no tempo dos discípulos) e outros que aconteceriam num futuro mais distante. Vamos ver 3 destes acontecimentos: 1) O princípio das dores; 2) A grande tribulação; e 3) A segunda vinda. Não vamos necessariamente nos aprofundar neles, isto ocorrerá em outros posts, mas vamos dar um panorama da visão escatológica de Jesus, exposta em Mt. 24.
O princípio das dores é mencionado por Jesus em Mt 24:4-5: "E ele lhes respondeu: Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos."
Este será um período de crescimento da apostasia. Este termo significa, de modo simples, o afastamento da verdade, tal como mencionado em Rm. 1:18-20: "A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou." É justamente a manipulação da verdade, tornando-a em mentira.
A apostasia não é novidade na Bíblia. Na verdade, ela já havia começado no Éden: "Eis o que tão somente achei: que Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias." (Ec. 7:29). Porém o que Jesus está afirmando é que haverá um aumento desta apostasia, a tal ponto que os próprios discípulos devem ficar atentos: "porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. Vede que vo-lo tenho predito." (Mt. 24:24-25). Outros apóstolos também reforçaram isto em suas cartas.
João, em mais de uma ocasião, faz menção aos anticristos (ou seja, aqueles que são contra Cristo -- não temam, falaremos deste assunto também em post específico): "Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também, agora, muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos que é a última hora." (I Jo. 2:18). Ensinamento este que repete na sua segunda epístola, em II Jo. 7: "Porque muitos enganadores têm saído pelo mundo fora, os quais não confessam Jesus Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo."
Paulo, ao falar com Tito, alerta sobre os palradores frívolos: "Porque existem muitos insubordinados, palradores frívolos e enganadores, especialmente os da circuncisão. É preciso fazê-los calar, porque andam pervertendo casas inteiras, ensinando o que não devem, por torpe ganância." (Tt. 1:10-11).
Pedro, por sua vez, também faz o mesmo alerta: "Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição." (II Pe. 2:1)
Judas também aponta para esta grande apostasia que viria nos últimos tempos: "Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação, os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo." (Jd. 4)
Ora, meus caros, conforme lemos estes textos não os vemos como grandes verdades dos tempos presentes? Jesus está alertando que virá um tempo de grande apostasia. Isto é um alerta para os crentes de todas as épocas. E os crentes devem estar preparados: "Por esta razão, importa que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos." (Hb. 2:1).
Nestas épocas difíceis, mais do que nunca, a igreja precisará se apegar com todas as forças às verdades da Escritura e não abrir mão delas: "Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema." (Gl. 1:8-9)
Como consequência natural, chegamos ao segundo momento do princípio das dores: o crescimento da oposição aos cristãos. Quanto mais a igreja se apega à verdade, naturalmente cresce o confronto com um mundo que almeja o mal: "Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia." Jo. 15:19.
Se voltarmos a Mateus 24, vemos nos versos 6 e 7, Jesus apontando que haverá um crescimento da maldade no mundo: "guerras e rumores de guerras", "fomes e terremotos". No verso 8, porém, Jesus afirma que isto é apenas "o princípio das dores". Além disso, no verso 9, ele vai além e destaca que essa maldade vai recair fortemente sobre a igreja: "Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome." (Mt. 24:9).
Neste ponto da leitura ficamos com medo, não é? Por que Jesus falou essas palavras tão fortes? Certamente não foi para assustar os discípulos e também não é para nos assustar. Ele fez isso para que nós saibamos qual o perigo que virá pela frente. Isto é a mesma coisa que ocorre quando o comandante da aeronave avisa os passageiros sobre uma turbulência: não é para assustar, mas para que eles afivelem os cintos e estejam prontos para o futuro.
É justamente por causa disso que no princípio das dores, a igreja deve apegar-se a Deus em meio às dificuldades. Os versos 13 e 14 de Mateus 24 trazem isto: devemos permanecer fieis, pois isto trará fortalecimento. A Igreja persevera mais em tempos de aflição e por isto ela não deve esmorecer quando chegarem os tempos difíceis (e sabemos que eles já chegaram!). A Igreja deve confiar nas promessas de Deus e saber que Jesus logo mais voltará.
Vimos neste post apenas o primeiro dos três pontos da agenda escatológica de Jesus. Veremos um a um para não tornar cansativa a leitura. O que temos que lembrar é: a escatologia vem para nos trazer esperança nas promessas de Jesus! Este deve ser nosso foco, pois é assim que verdadeiramente perseveraremos até o fim.
Este será um período de crescimento da apostasia. Este termo significa, de modo simples, o afastamento da verdade, tal como mencionado em Rm. 1:18-20: "A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou." É justamente a manipulação da verdade, tornando-a em mentira.
A apostasia não é novidade na Bíblia. Na verdade, ela já havia começado no Éden: "Eis o que tão somente achei: que Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias." (Ec. 7:29). Porém o que Jesus está afirmando é que haverá um aumento desta apostasia, a tal ponto que os próprios discípulos devem ficar atentos: "porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. Vede que vo-lo tenho predito." (Mt. 24:24-25). Outros apóstolos também reforçaram isto em suas cartas.
João, em mais de uma ocasião, faz menção aos anticristos (ou seja, aqueles que são contra Cristo -- não temam, falaremos deste assunto também em post específico): "Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também, agora, muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos que é a última hora." (I Jo. 2:18). Ensinamento este que repete na sua segunda epístola, em II Jo. 7: "Porque muitos enganadores têm saído pelo mundo fora, os quais não confessam Jesus Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo."
Paulo, ao falar com Tito, alerta sobre os palradores frívolos: "Porque existem muitos insubordinados, palradores frívolos e enganadores, especialmente os da circuncisão. É preciso fazê-los calar, porque andam pervertendo casas inteiras, ensinando o que não devem, por torpe ganância." (Tt. 1:10-11).
Pedro, por sua vez, também faz o mesmo alerta: "Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição." (II Pe. 2:1)
Judas também aponta para esta grande apostasia que viria nos últimos tempos: "Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação, os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo." (Jd. 4)
Ora, meus caros, conforme lemos estes textos não os vemos como grandes verdades dos tempos presentes? Jesus está alertando que virá um tempo de grande apostasia. Isto é um alerta para os crentes de todas as épocas. E os crentes devem estar preparados: "Por esta razão, importa que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos." (Hb. 2:1).
Nestas épocas difíceis, mais do que nunca, a igreja precisará se apegar com todas as forças às verdades da Escritura e não abrir mão delas: "Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema." (Gl. 1:8-9)
Como consequência natural, chegamos ao segundo momento do princípio das dores: o crescimento da oposição aos cristãos. Quanto mais a igreja se apega à verdade, naturalmente cresce o confronto com um mundo que almeja o mal: "Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia." Jo. 15:19.
Se voltarmos a Mateus 24, vemos nos versos 6 e 7, Jesus apontando que haverá um crescimento da maldade no mundo: "guerras e rumores de guerras", "fomes e terremotos". No verso 8, porém, Jesus afirma que isto é apenas "o princípio das dores". Além disso, no verso 9, ele vai além e destaca que essa maldade vai recair fortemente sobre a igreja: "Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome." (Mt. 24:9).
Neste ponto da leitura ficamos com medo, não é? Por que Jesus falou essas palavras tão fortes? Certamente não foi para assustar os discípulos e também não é para nos assustar. Ele fez isso para que nós saibamos qual o perigo que virá pela frente. Isto é a mesma coisa que ocorre quando o comandante da aeronave avisa os passageiros sobre uma turbulência: não é para assustar, mas para que eles afivelem os cintos e estejam prontos para o futuro.
É justamente por causa disso que no princípio das dores, a igreja deve apegar-se a Deus em meio às dificuldades. Os versos 13 e 14 de Mateus 24 trazem isto: devemos permanecer fieis, pois isto trará fortalecimento. A Igreja persevera mais em tempos de aflição e por isto ela não deve esmorecer quando chegarem os tempos difíceis (e sabemos que eles já chegaram!). A Igreja deve confiar nas promessas de Deus e saber que Jesus logo mais voltará.
Vimos neste post apenas o primeiro dos três pontos da agenda escatológica de Jesus. Veremos um a um para não tornar cansativa a leitura. O que temos que lembrar é: a escatologia vem para nos trazer esperança nas promessas de Jesus! Este deve ser nosso foco, pois é assim que verdadeiramente perseveraremos até o fim.
S.D.G.
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